Eu tinha decidido que não queria conhecer mais ninguém. Que da próxima vez que um homem me abordasse, não lhe passava cartão.
Conheci-te.
Para mim não eras um homem. Eras apenas uma pessoa com quem partilhava algo em comum. Gostava (gosto) sempre de ouvir-te falar. E deixa que te diga que, para homem, falas bastante, mas não de mais.
As nossas conversas são a uma só voz.
Senti isso no início e continua a ser assim.
Somos parecidos e em determinadas situações conseguimos ser iguais. (o que por vezes é uma grande chatice!).
Continuo a achar que não és um homem, tal como eu não sou uma mulher.
Contigo sinto a unidade.
Por mais que as circunstâncias nos separem, o destino unir-nos-á sempre.
Fomos feitos um para o outro. E, não adianta espernear, como costumamos fazer. Voltamos sempre ao mesmo.
Fica aqui o registo. (ainda que, um dia, as coisas não sejam já assim)
post scriptum: há momentos em que somos muito homem e mulher, hmmmm.... brutal, divinal... !