...existe um planeta chamado Chupão?
É só um pequeno pormenor de um Universo infinito.
Tenho Fome de Ti.
É Urgente aplacar esta vontade, mas numa urgência vagarosa, onde te aspiro a essência, só assim conseguirei satisfazer-me desta intensa...
necessidade?
de te ter.
Como "estamos" em mudança, ressurgiu na minha cabeça uma canção do Gabriel o Pensador:
"Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta (...)
Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia? (...)
Muda, muda essa postura (...)
Muda que o medo é um modo de fazer censura
(refrão)
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado que eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá
Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo para raciocinar
Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar
Escola, esmola
Favela, cadeia
Sem terra, cadeia
Sem renda, se renda. Não, não
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro."
Mudar, significa crescer; crescer, significa alcançar. Quantas vezes estancamos e se ninguém nos der um empurrão, ou se nós próprios não dissermos - NÃO - corremos o risco de nos perdermos e de perdermos aquilo que afinal queremos alcançar.
É claro que vamos sentindo a "dor de crescimento", a tal dor que mais tarde nos dará o prazer, o prazer de nos sabermos realizados.
Diz-me quem és, não o que fazes.
É estranho quando vivemos com as pessoas e há tanta coisa que desconhecemos delas, sobretudo quando elas nos são próximas.
Dá para pensar até que ponto partilhamos, até que ponto as conhecemos e elas a nós. Até que ponto o ser é.
Parece-me que descobrimos mais nas pessoas quando as relações começam, do que quando elas evoluem.
Estranho, porque as pessoas se renovam constantemente, mas e as relações?
Deixamos de falar de pequenas coisas, como um acontecimento diário diferente que nos tocou mais profundamente, uma música, um sonho antigo, qualquer coisa.
Relação íntima... onde está a partilha da interioridade, afinal?
A profundidade, numa relação, é dificil de acontecer. Escondemo-nos uns dos outros. Começa o silêncio a escavar buracos vazios em vez de espaços preenchidos com a satisfação de nos sabermos realizados nas nossas necessidades e vontades.
Tenho saudades de uma boa conversa.