Lugar remoto de mitos pessoais, onde se vivem e guardam as vontades na sua essência...

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Mai 08

 

… principal ponto de partida para o encarceramento pessoal de cada um.

Entre prazeres mórbidos vindos do alheio, há um meio de defesa a seguir que passa pelo respeito autocontrolado de cada um sobre os seus valores.

Esse domínio pessoal, de difícil realização, é que nos mantém no caminho da integridade e saúde mental.

A aceitação social é de suma importância, querendo dizer com isto que para que os outros aceitem, também eles têm que ser respeitados na sua integridade.

 

 “…o rio fazia sentido para o barqueiro porque ele acreditava nele, isto para além de que tudo o que havia à volta dele: o céu, as pedras, a erva, etc... é assim que deve ser a vida... a nossa interpretação da realidade não se deve validar, pelo facto de ser o modelo explicativo mais preciso, exacto do que está à nossa volta. O que é importante é que ele faça lógica para nós, que apesar de ser diferente dos pensamentos dos outros indivíduos, ele funcione para nós. Era assim que o rio fazia sentido para ele. (…) Só assim se consegue aprender. Sulcando o nosso caminho, sujando-nos de vida, como ele bem disse.” (Herman Hesse, Sidharta)

 

Pedro Renca, através do seu livro “Historinhas em Psiquiatria”, mostra-nos o sentido da vida dos seus utentes, mostrando-nos pensamentos de cada um.

Em cada paciente psiquiátrico nos podemos rever, com a diferença, o limite, a fronteira que nos separa, que é o do não encarceramento individual.

Deixa um conselho através do desenho de um “smile” e uma frase dita, de incentivo, que retrata a sua missão “Nunca se esqueça de sorrir”, com olhos abertos e sorriso nas palavras.

 

 

 

publicado por mitho às 13:59

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