Lugar remoto de mitos pessoais, onde se vivem e guardam as vontades na sua essência...

31
Mai 08

  

Paramos.

 

Detemo-nos o tempo necessário para reflectirmos, detemo-nos o tempo necessário para não reflectirmos.

Desprendemo-nos de quem já não somos.

Somos nada. Somos tudo.

 

Simplesmente.

 

publicado por mitho às 10:33

18
Mai 08

Tens um olho que me vê quando tu não estás.

publicado por mitho às 14:10

16
Mai 08

 

… principal ponto de partida para o encarceramento pessoal de cada um.

Entre prazeres mórbidos vindos do alheio, há um meio de defesa a seguir que passa pelo respeito autocontrolado de cada um sobre os seus valores.

Esse domínio pessoal, de difícil realização, é que nos mantém no caminho da integridade e saúde mental.

A aceitação social é de suma importância, querendo dizer com isto que para que os outros aceitem, também eles têm que ser respeitados na sua integridade.

 

 “…o rio fazia sentido para o barqueiro porque ele acreditava nele, isto para além de que tudo o que havia à volta dele: o céu, as pedras, a erva, etc... é assim que deve ser a vida... a nossa interpretação da realidade não se deve validar, pelo facto de ser o modelo explicativo mais preciso, exacto do que está à nossa volta. O que é importante é que ele faça lógica para nós, que apesar de ser diferente dos pensamentos dos outros indivíduos, ele funcione para nós. Era assim que o rio fazia sentido para ele. (…) Só assim se consegue aprender. Sulcando o nosso caminho, sujando-nos de vida, como ele bem disse.” (Herman Hesse, Sidharta)

 

Pedro Renca, através do seu livro “Historinhas em Psiquiatria”, mostra-nos o sentido da vida dos seus utentes, mostrando-nos pensamentos de cada um.

Em cada paciente psiquiátrico nos podemos rever, com a diferença, o limite, a fronteira que nos separa, que é o do não encarceramento individual.

Deixa um conselho através do desenho de um “smile” e uma frase dita, de incentivo, que retrata a sua missão “Nunca se esqueça de sorrir”, com olhos abertos e sorriso nas palavras.

 

 

 

publicado por mitho às 13:59

14
Mai 08

Quis fechar a porta, mas deixei-ta abrir.

Quis amar-te, mas não me deste tempo.

Quis um filho, mas matei-o na sua inocência.

Não quis a mágoa, mas inevitavelmente quis-me ela.

Quis chorar… e fi-lo.

 

publicado por mitho às 09:54

Respira fundo, esquece-te dos fracassos e acredita como se fosse a primeira vez.

publicado por mitho às 07:45

           

Já cometi todos os crimes.

 

 

 

 

publicado por mitho às 07:09

12
Mai 08

Preciso de estar com os meus iguais, para sentir o aroma da terra e a infinidade do céu.

publicado por mitho às 07:53

10
Mai 08

Quis beber sofregamente do poço a água fresca que me iria matar a sede, e que sede eu tinha.

Ajoelhei-me na beirinha, afastei os limos e das minhas mãos fiz uma concha para reter a água. Sorvi a água e enchi novamente a concha, até me satisfazer. Fui molhando a ponta do nariz, os lábios, as faces, o cabelo... Aquela água fresca parecia convidar-me a outros prazeres.

Sentei-me. Fui-me descalçando, depois puxei a saia florida para cima e coloquei um pé, molhando primeiro os dedos e logo de seguida o outro, devagarinho.

Sentia nas nádegas as areias que me iam criando crateras na carne. Coloquei as mãos no chão, fechei os olhos e voltei a cabeça para trás, enquanto absorvia o cheiro dos limos e ouvia as rãs a saltar no bordo do poço. Os pés, as pernas faziam movimentos na água.

Mantive-me nesta transcendência até me esquecer de mim.

 

E assim cheguei a ti.

 

 

publicado por mitho às 09:50

07
Mai 08

"Sejam realistas, peçam o impossível"

(Maio/68)

 

 

publicado por mitho às 08:02

06
Mai 08

Vive tus sueños en vez de soñar tu vida.

 

 

publicado por mitho às 07:01

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