Vibra o despertador em vão, o dia já começou há meia hora atrás.
Descalço-me e apercebo-me que o azul e o violeta são afinal cores diferentes, que se confundem na pressa de mais um dia, um excelente dia.
Ergue-se o corpo e difunde-se o calor para este dia que se abriu com os olhos.
Os planos foram elaborados pelo mecanismo diário. Pequeno-almoço, banho, um “Despacha-te! Quem vai chegar tarde és tu! Eu só daqui a uma hora é que tenho de me levantar.”
A ida para a escola, onde o aviso da pontualidade alerta todos. O primeiro toque a desejar bom dia.
No trabalho o desafio diário de quem não sabe se o quotidiano se vai cumprir durante mais tempo. Faz-se o que se tem de acordo com o que a experiência já ditou e não se aceita um risco no lugar impróprio.
Nas aulas o tempo urge, é hora de apanhar com um comboio que parte à hora marcada, mas que chega rápido demais ao destino, ainda o banco nem aqueceu.